Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

10
Out 21

Este triste espectáculo não é único nem inédito.

Muito comum é a indiferença com que assistem muitos transeuntes.

Rara é a coragem da denúncia.

Também aqui já tinhamos fotografado e denunciado esta situação, em 2015. E também recebido ameaças físicas por tal gesto (https://anti-praxe.blogs.sapo.pt/fedelhos-49386 ).

E vale a pena saudar a coragem de Joana Amaral Dias, neste pequeno vídeo (aprox. 4 min.)

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Joana Amaral Dias
Invade praxe académica, entra em confronto com estudantes e grava tudo

Qui, 23/09/2021

https://videos.sapo.pt/ElBnYU6pzQcGFYa6g5qz?jwsource=cl

publicado por contracorrente às 23:38

24
Set 17

“Não tem sentido nenhum algumas das coisas que acontecem na praxe”

Em quatro anos como reitor, Cruz Serra recebeu apenas uma queixa abusos na praxe. O caso acabou arquivado. Ainda assim, diz “não ter ilusões” de que há situações inadequadas a acontecer com os 7500 novos alunos que todos os anos chegam à Universidade de Lisboa.
Samuel Silva, 20 de Setembro de 2017, 8:00
https://www.publico.pt/2017/09/20/sociedade/noticia/nao-tem-sentido-nenhum-algumas-das-coisas-que-acontecem-na-praxe-1785997

Também foi uma resposta ao desafio do ministro para se criarem alternativas à praxe?
É uma vontade de termos os alunos mais próximos da universidade, com mais sentido de pertença. Também é nossa obrigação combater as práticas degradantes da praxe.

Nestes quatro anos teve problemas com praxes?
Não tive nenhum problema dramático com a praxe. Abro imediatamente um processo disciplinar se aparecer alguma queixa.

Houve mais alguma situação?
Não houve nenhuma situação grave que nos tenha chegado. Não tenho ilusões que tem que ter havido uma ou outra situação menos adequada. Todos os actores do sistema têm que se pronunciar sobre a praxe e quem se porta mal tem que ter penalização. Numa sociedade que tem os valores da nossa, não tem sentido nenhum algumas das coisas que acontecem na praxe.

publicado por contracorrente às 23:10

18
Set 17

Não adianta J.P. Pereira e muitos outros se indignarem com as praxes, quando estas têm a benção ao mais alto nível, com a excepção militante do actual Ministro e de um ou outro, poucos, Reitores.
Mais, agora têm também a benção da PSP. Ora toma!


DN, 15 Set. 2017:

http://www.dn.pt/lusa/interior/psp-de-lisboa-alarga-programa-escola-segura-e-cria-projeto-universidade-segura-8774316.html
Numa sessão de esclarecimento, a PSP alertou os caloiros presentes para a necessidade de praxes seguras, dando a conhecer "os direitos que os caloiros têm".

De acordo com o membro da direção da FAUL, Miguel Baptista-Bastos, "na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa as praxes são muito criativas e são quase uma iniciação de um aluno do ensino secundário que entra no ensino superior".

Para já o projecto-piloto da Universidade Segura é promovido pela PSP de Lisboa através da Divisão que abrange as zonas de Campo Ourique, Estrela, Alcântara e Belém.

https://www.dn.pt/sociedade/interior/psp-vai-vigiar-praxes-e-faculdades-para-evitar-assaltos-8803279.html

https://www.dn.pt/lusa/interior/psp-e-universidade-lusiada-organizam-operacao-stop-para-projeto-universidade-segura-8806789.html

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Sobre a praxe e o direito a viver no século XXI
O momento é o da denúncia. Quem não a faz é conivente com a praxe.
Luís Monteiro, 19 de setembro de 2017, 6:31
https://www.publico.pt/2017/09/19/sociedade/noticia/sobre-a-praxe-e-o-direito-a-viver-no-seculo-xxi-1785809
Proibir a praxe: sim ou não? Sou assumidamente anti-praxe. Mas não tenho para mim que a solução passe por uma qualquer tentativa de proibir ou perseguir quem faz parte destes grupos. No entanto, também acredito que, no dia em que existirem mecanismos suficientes de denúncia e que qualquer estudante que pressione, humilhe, exerça algum tipo de poder sobre o outro seja punido por lei, tal como acontece em todos os outros espaços do dia-a-dia, os alicerces desta prática desabam. Por outras palavras: no dia em que a praxe não for sexista, machista, hierárquica, homofóbica, violenta, deixa de ser praxe.

O desconforto sentido entre aqueles que ainda defendem este tipo de práticas reside no facto de o tema ter-se tornado um debate público, deixando de ser tabu. No meio de todo este debate, desde as tentativas de defender o indefensável, continuamos todos à espera de alguém que defenda abertamente o conteúdo do tal “Manual de Sobrevivência do Caloiro” da praxe da FCUP. Ao contrário do que possa parecer, este não é um debate sobre proibições, é um debate sobre liberdades: a maior de todas é poder escolher viver no século XXI.

Deputado do Bloco de Esquerda

publicado por contracorrente às 23:40

27
Nov 15

Foto de praxes em Novembro... pelas quais recebi ameaças físicas. Testemunhadas pelos polícias de turno da estação de Metro do Campo Grande.

26.11.2015, aprox. 13h15

Praxes_Lx.jpg

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 Actualização (nota posterior, remetendo para um interessante e esclarecido comentário. Curiosamente quase coincidimos nas fotos e datas)

http://miseriasdelisboa.blogspot.pt/2015/10/praxes-em-lisboa.html

 

publicado por contracorrente às 18:46

22
Ago 12

Estatutos em residência universitária de Lisboa devem deixar cair praxes

 

"Se calhar, não faz sentido as praxes constarem de um documento oficial", como acontece hoje.

 

Os estatutos da António Aleixo prevêem que haja praxes na residência. Este documento [foi] proposto pelos alunos e aprovado pelos SASUL.

A referência das praxes nos estatutos não é, de resto, uma originalidade da António Aleixo. Haverá "mais uma ou duas que têm alusão a isso", segundo os SASUL.


http://jornal.publico.pt/noticia/22-08-2012/estatutos-em-residencia-universitaria-de-lisboa-devem-deixar-cair-praxes-25113765.htm

publicado por contracorrente às 20:01

24
Nov 11

Exmos. Senhores,


No próximo dia 28 de Novembro, às 18h30, irá realizar-se a apresentação do documentário PRAXIS, de Bruno Cabral, seguido de um debate, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa.

 

As praxes universitárias, assentes em antigas tradições e obedecendo a uma hierarquia estruturada, ganharam uma nova vitalidade na última década. De Norte a Sul de Portugal, os novos estudantes sujeitam-se a rituais de iniciação ao ingressarem nas faculdades. Jogos de poder e diversas formas de humilhação organizadas pelos mais velhos, são uma etapa obrigatória para quem quer ser aceite na comunidade.

 

Esta sessão, de entrada livre, para além da apresentação do documentário Praxis pretende reavivar a discussão e promover um debate saudável sobre as praxes o seu significado e importância para o universo académico.

 

Assim, e ainda no âmbito das Comemorações dos 100 Anos da Universidade, gostaríamos de os convidar a estar presente na Sessão.

 

Por defenderem uma causa e esta sessão ir ao encontro da divulgação e desenvolvimento que pretendem, gostaríamos, se acharem por bem, que nos auxiliassem na divulgação, para que esta sessão chegue ao maior número de pessoas interessadas possível. Desta forma, envio texto de divulgação, bem como link para o evento no facebook e trailer. Envio também em anexo o cartaz e folha de sala do documentário.

 

Se surgir alguma questão estarei disponível para o seu esclarecimento.

 

Esperando que possam aceder ao nosso pedido e agradecendo desde já toda a atenção, despeço-me com os meus melhores cumprimentos,

 

 

Marta Azevedo                                 

____________________

ULis2011

Reitoria da Universidade de Lisboa

Alameda da Universidade

Campo Grande

1649-004 Lisboa

Tel.: +351 210 113 424

E-mail: mazevedo@reitoria.ul.pt

Site: www.centenario.ul.pt

publicado por contracorrente às 23:13

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“Quando fizermos uma reflexão sobre o nosso séc. XX, não nos parecerão muito graves os feitos dos malvados, mas sim o escandaloso silêncio das pessoas boas." Martin Luther King "O mal não deve ser imputado apenas àqueles que o praticam, mas também àqueles que poderiam tê-lo evitado e não o fizeram." Tucídedes, historiador grego (460 a.c. - 396 a.c.)
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