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Anti-Praxe

Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

Anti-Praxe

Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

Mão da Justiça chega às Praxes?

28.10.09

Mariano Gago envia quatro queixas de praxe para PGR

Por Bárbara Wong

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior recebeu cinco queixas de praxes que alegadamente terão tido gravidade. Destas, quatro foram enviadas para a Procuradoria-Geral da República, informa o gabinete de imprensa do ministro. Sobre a quinta participação "foram pedidos mais elementos".

Há cerca de um mês, o ministro anunciou, numa carta enviada às instituições de ensino superior, que faria denúncia ao Ministério Público sempre que surgisse uma "notícia de práticas de ilícitos graves nas praxes". Na altura, o ministro avisava que poderia "responsabilizar civil e criminalmente" as escolas ou as associações académicas pelos excessos.

Este ano, a Universidade Lusíada foi condenada a pagar 90 mil euros à família de um jovem morto em 2001 na sequência de uma praxe, o Instituto Piaget foi condenado a pagar 36 mil euros a uma jovem vítima de praxe e seis ex-alunos da Escola Agrária de Santarém foram condenados por co-autoria de um crime de ofensas à integridade física qualificada.

http://jornal.publico.clix.pt/noticia/27-10-2009/mariano-gago-envia-quatro-queixas-de-praxe-para-pgr-18095622.htm

As Praxes e a Trama do Vinho

26.10.09

In vino veritas? Ou Ensino (POUCO) Superior?

 

 

Viseu pára praxe por suspeita de negócios com caloiros

26.10.2009 - 09:27 Por :, Sandra Ferreira

 

A Associação Académica de Viseu (AAV) cancelou todas as actividades de praxe até ao próximo dia 8 de Novembro por existirem suspeitas de que os caloiros estão a ser utilizados para negócios em bares da cidade. A decisão surge na sequência da denúncia que um grupo de estudantes fez, por e-mail, ao Instituto Politécnico de Viseu, segundo a qual o órgão responsável pela promoção e regulação da praxe, o Conselho de Viriato (CV), seria o beneficiário destes negócios.

 

Os estudantes alegam que, durante as tertúlias académicas ("um nome pomposo para designar osrallys das tascas"), os caloiros são obrigados a circular de bar em bar, bebendo até não poderem mais, sendo no final encaminhados para uma discoteca ou bar dançante, de onde o Conselho de Viriato retira supostos dividendos.

"Os caloiros não devem ser obrigados a sair de casa à noite, faltando às aulas de manhã, para que superiores da praxe [Conselho Viriato] ganhem dinheiro com isso", lê-se no e-mail. A mandatária de todo este esquema, apontam, é a líder do Conselho de Viriato, Ana Pinto, aluna do curso de Engenharia Civil e empregada num dos bares da zona do Politécnico.

A confirmarem-se as queixas, Fernando Sebastião, presidente do Instituto Politécnico de Viseu, diz que a situação é "inadmissível". Aquele responsável já se reuniu com a Associação Académica de Viseu e anunciou que, "para acabarem as suspeições", as actividades de praxe só serão retomadas em Novembro, quando começar a semana de recepção ao caloiro.

Porém, em conferência de imprensa, Rafael Guimarães, presidente da AAV, sublinhou, vezes sem conta, que acredita não haver quaisquer negócios de enriquecimento pessoal, entendendo que são "calúnias".

Ana Pinto, líder do CV, esclarece que as tertúlias são reuniões que servem para debater temas relacionados com a praxe e que se desenrolam em diversos bares "que patrocinam legalmente as tertúlias" e que o dinheiro é destinado a suportar as despesas com os festejos dos caloiros, explica. Garante também que ninguém é obrigado a consumir, muito menos bebidas alcoólicas.

O PÚBLICO contactou vários proprietários de bares que garantiram já ter pago 25 euros, sem recibo, para garantir a presença dos caloiros. Um deles contou que, no ano passado, lhe foi proposto pagar 50 euros, mas, como recusou, os caloiros não voltaram a entrar no bar.

O PÚBLICO teve acesso às chamadas folhas de pontuação, que o presidente da AAV afirma desconhecer, nas quais estão definidos os pontos que cada estudante ganha, de acordo com o tipo de bebidas que consome. Por exemplo, um fino (5 pontos) vale menos do que um shot(15 pontos). A maior valorização (100 pontos) é dada a quem beber de uma só vez mais de meio litro de cerveja.

 

http://publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/viseu-para-praxe-por-suspeita-de-negocios-com-caloiros_1406871

 

Anti-Praxe Castrense

21.10.09

Até das instituições mais herméticas vem um sinal claro de não tolerância frente a abusos que a mais elementar legislação jurídica protege. Perante as evidências viram-se forçados a tomar medidas mais claras.

 

"O Ministério Público acusou oito alunos do Colégio Militar por seis crimes de maus tratos contra colegas mais novos, que aconteceram no interior daquela instituição de ensino. Os incidentes ocorreram no ano lectivo de 2006/07 e no princípio de 2008. Finalistas nesse ano lectivo, os alunos chegaram a ser punidos pelo Colégio, mas conseguiram evitar a expulsão".

 

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1396402&seccao=Sul

 

 

Os resultados da inspecção extraordinária ao funcionamento do Colégio Militar (CM) e do Instituto Militar dos Pupilos do Exército levaram o Governo a pedir medidas urgentes ao Exército, a entidade que tutela aquelas duas instituições de ensino. Diz o Ministério da Defesa que essas medidas são necessárias para salvaguardar, "a todo o momento", o bem-estar e a "integridade física dos jovens alunos confiados à guarda do Estado".

 

http://publico.pt/Sociedade/inspeccao-ao-colegio-militar-e-pupilos-do-exercito-leva-governo-a-exigir-medidas_1406116