Praxes: Tradição e Traição
Pano para Mangas: cortar a direito.
por João Gobern
18.04.2012
http://www.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=2587&c_id=1&dif=radio&idpod_audio=110180&idpod=
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Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».
Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».
Pano para Mangas: cortar a direito.
por João Gobern
18.04.2012
http://www.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=2587&c_id=1&dif=radio&idpod_audio=110180&idpod=
Vamos esperar para ver. Se a intenção se converte em acto.
É um bom princípio, vamos aguardar que tenha consequências e um bom fim.
Reitor de Coimbra rejeita violência nas praxes
O reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, considera “completamente inaceitável qualquer tipo de violência” na praxe académica, com os docentes a defenderem a criação de um gabinete de apoio aos alunos visados.
“Os relatos que tenho visto são no sentido de ter havido actos de violência”, lamenta o reitor, numa alusão a queixas de alunos, que levaram o Conselho de Veteranos a abrir um inquérito e a suspender, “por tempo indeterminado”, a chamada Praxe de Gozo e de Mobilização, ou seja, a interação dos “doutores” com os caloiros.
O dux veteranorum entende que participar na praxe implica “civismo, juízo e educação, exige uma postura de cavalheiros, no sentido figurado”.
http://publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/reitor-de-coimbra-rejeita-violencia-nas-praxes-1542306
Nuno Crato pede maior civilidade nas praxes
O ministro da Educação, Nuno Crato, considerou hoje lamentáveis os incidentes nas praxes de Coimbra, defendendo que estes comportamentos há muito deveriam ter sido ultrapassados e aconselhando maior civilidade aos estudantes que recebem os caloiros.
Questionado sobre a necessidade de regulação, o ministro disse que esta existe: "Tal como quando vamos na rua temos o direito de não sermos humilhados, também nas escolas existe o mesmo tipo de regulação".
De acordo com Nuno Crato, é preciso "uma cultura diferente" e "uma maior intervenção da parte de todos" para não se repetirem atos violentos nas praxes.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2402982
Docentes de Letras fazem petição para interditar praxe académica indigna em Coimbra
01.04.2012 - 19:20 Por PÚBLICO, Lusa
Um grupo de docentes da Faculdade de Letras de Coimbra pôs, neste domingo, a circular entre os colegas um abaixo-assinado a solicitar aos órgãos da universidade a interdição de certas formas de praxe académica que consideram indignas.
Catarina Martins, uma das promotoras do abaixo-assinado, disse à Lusa que tais práticas, dentro e fora das instalações da faculdade, põem em causa a imagem da instituição, e são atentatórias “ao que deve ser a universidade e a sua função”, de educação para a cidadania, promoção dos direitos individuais, do saber e do sentido crítico.
Afirma que os docentes promotores do documento entendem que “não podem continuar a ficar passivos face à passividade dos órgãos responsáveis”.
Invasões de aulas por grupos de alunos de outras faculdades, cânticos obscenos envolvendo o nome de docentes e “coacção violenta a alunos”, gravadas em vídeo de forma ilegal, são alguns dos comportamentos que identifica e censura.