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Anti-Praxe

Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

Anti-Praxe

Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

Solidariedade Voluntária

25.09.13

Outra forma de receber:

 

VII FERIA DE BIENVENIDA
 
El próximo jueves, día 26 de septiembre, se va a celebrar la VII Feria de Bienvenida en el Campus Miguel de Unamuno.

Las actividades programadas son las siguientes:
 
De 12h. a 18h. en el Pabellón Polideportivo Miguel de Unamuno se ofrecerá información a los estudiantes en los distintos stands sobre las Asociaciones y Delegaciones de Estudiantes, los Servicios de la Universidad y las Instituciones con presencia en la Feria.
 
De 14h. a 16h. se podrá comprar el "bocadillo solidario". El coste del bocadillo es de 2 euros y viene acompañado de una bebida. Os recordamos que no está permitido el consumo de bebidas alcohólicas en el Campus. El dinero recaudado se entregará al Fondo de Cooperación de la Universidad. A esa hora se celebrará un concierto en la Plaza de Bolonia con la actuación de los grupos musicales que han sido seleccionados
en el concurso de bandas de este año.
 
Os esperamos a todos, y muy especialmente, a los estudiantes que comenzáis este curso una titulación en la Universidad de Salamanca. Deseamos que haga buen tiempo y que podamos pasar un día muy agradable. Aprovechamos para desearos un buen comienzo de curso.

Cristina Pita Yáñez

Vicerrectora de Estudiantes e Inserción Profesional

Solidariedade Praxada (2)

24.09.13

Solidariedade praxada, solidariedade forçada, solidariedade humilhada...

Repetimo-nos, porque os actos se repetem e se replicam por diferentes academias.

 

Preferíamos ver da parte dos dirigentes das instituições uma atitude mais corajosa, à semelhança do que fez o reitor da UM, por exemplo.

Os tempos actuais não se coadunam com a manutenção destes rituais medievais, que perturbam o normal funcionamento das actividades para as quais se paga propinas.

 

"Desafio do novo reitor - Universidade de Vila Real promove praxe inclusiva e solidária"

 

"A Universidade de Vila Real está a promover, neste início de ano, uma praxe «inclusiva e solidária», com a realização de campanhas de limpeza, recolha de alimentos ou de angariação de fundos para crianças doentes. O desafio foi lançado pelo novo reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Fontainhas Fernandes, e bem acolhido pela Associação Académica e Conselho de Veteranos".

http://www.diariodetrasosmontes.com/noticias/complecta.php3?id=20830

Alarvidades Retratadas

20.09.13

A praxe como fotografia, por JOSÉ MANUEL PUREZA

Agora são os dias em que se veem e ouvem nas ruas da minha cidade - e de muitas outras cidades do País - grupos que invadem o espaço público gritando alarvidades, macaqueando encenações que misturam militarismo e deboche ou exibindo em cortejos e em performances localizadas rituais de humilhação coletiva e de rebaixamento.

Chamam-lhe praxe. E em nome desse nome, a minha cidade - e muitas outras cidades do País - tolera o intolerável: a indignidade.

A praxe é uma fotografia da nossa realidade. É, em primeiro lugar, uma fotografia da universidade. A velha universidade elitista, fechada numa diletante torre de marfim, deu lugar a uma universidade socialmente aberta e massificada em interação com a sociedade no seu todo. Mas os efeitos dessa democratização da universidade no imaginário social esbarraram numa governação da economia e do País que fez dos recibos verdes e da desqualificação do trabalho seus mandamentos supremos. A ligação automática entre universidade e prestígio social tornou-se um mito. A praxe é a resposta boçal a essa perda da capacidade de garantir ascensão social pela universidade. O ritual da entrada no mundo dos sonhos ficou ritual vazio, porque o mundo dos sonhos é pura quimera até se revelar crueldade pura no desemprego, no call center ou na caixa do supermercado. O que aspirava a ser liturgia de início de caminho de promoção tornou-se cerimonial de integração igualizadora numa sociedade sem exigência e sem expectativas. Por isso os "caloiros" gritam, sob a batuta de "doutores" tão marciais quanto ignorantes, que são umas "bestas", uns "vermes" e quejandos. E são-no realmente para a economia e a sociedade. A ponto de o Governo lhes sugerir a emigração como horizonte de futuro. A praxe é a carnavalização pimba da desesperança que hoje habita a universidade.

A praxe é, em segundo lugar, uma fotografia da nossa sociedade. Ela mostra, concentrada no microcosmos da universidade, uma sociedade que cultiva com apavorante facilidade o sexismo, a obediência acrítica às ordens gritadas, a homofobia, a hierarquização social rígida e indiscutida e a apologia do vexame e da desqualificação como códigos do relacionamento social. Uma sociedade sem direitos humanos nem pensamento crítico - eis a sociedade que a praxe revela. Com a agravante de ser uma sociedade convencida da sua bondade integradora.

Se a praxe é uma grotesca fotografia, são as realidades que ela retrata que precisam de ser mudadas. Mudar a universidade, desde logo, assumindo-a como lugar de conhecimento e de ciência e, por isso, de culto da permanente insatisfação com o que está e com o que se herdou, da contínua superação da incultura, do combate à indolência que é a apologia acrítica de todas as tradições inquestionadas. Uma universidade assim, em que tecnologias e humanidades dão as mãos no desenvolvimento de um pensamento crítico, não forma para uma integração obediente em empregos desqualificados e sem direitos, forma, sim, cidadãos inquietos e exigentes. E isso torna-a perigosa aos olhos dos poderes estabelecidos. Porque essa universidade, em que os estudantes exijam horizontes em vez de exibirem boçalmente o seu vazio, questionará até à raiz os mecanismos que geram nela e fora dela o autoritarismo, a discriminação, o sexismo e toda a rasquice elevada a modo de vida triunfante. Ou seja, mudará a sociedade.

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3430602&seccao=Jos%E9%20Manuel%20Pureza&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

Com a Tropa não se brinca!

18.09.13

Oito ex-alunos julgados por maus tratos cometidos

 

Vítimas ficaram 688, 83 e 22 dias em convalescença devido às lesões sofridas.

 

Oito ex-alunos do Colégio Militar vão começar a ser julgados a 1 de Outubro por maus tratos cometidos, alegadamente, no interior daquela instituição de ensino no ano lectivo de 2006/07 e no início de 2008, contra outros três estudantes.

O despacho de pronúncia salienta que os “actos de agressão praticados pelos oito arguidos, dada a manifesta inferioridade e temor reverencial dos ofendidos, são repugnantes e indignos de alunos que frequentaram tão prestigiada instituição”.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/oito-exalunos-julgados-por-maus-tratos-cometidos-no-colegio-militar-1606072

Novatadas: Práctica Atávica

15.09.13

Los colegios mayores se unen contra las novatadas universitarias
Pilar Álvarez Madrid 10 SEP 2013 - 23:02 CET
125 centros firman contra esta práctica y reclaman el respaldo de los campus

“De rodillas, en un parque. Generalmente dentro del campus universitario, les meten un embudo en la boca y les echan sangría o vodka a chorro hasta que caen mareados. La mayoría de las veces, hay que llevarlos a rastras a los colegios”. La descripción está recogida en una web como una novatada. Hacer a un novato abusar del alcohol sin su consentimiento es el ejemplo más repetido entre los directores de colegios mayores y responsables universitarios entrevistados para esta información. Llega septiembre y, con él, una práctica atávica fuera y dentro de los campus universitarios que se usa como rito de iniciación.
Hace dos años echó a andar la asociación No más novatadas. Su presidenta, Loreto González, asegura que ya han contactado con políticos y quieren reunirse en el Ministerio de Educación y con los grupos parlamentarios para que se elabore un decreto. “En Francia, las novatadas están expresamente recogidas en el Código Penal. Y aquí, ¿vamos a esperar a que ocurra algo más grave?”, señala. “Es un tema muy complejo y arraigado, el objetivo es sacarlo a la luz”.
La Universidad Pontificia de Comillas presentó en julio el estudio Novatadas. Comprender para actuar,
Actualmente en la Universitat de València están estrictamente prohibidas, pero se sabe que algunas se hacen, a pesar de que los colegiales conocen que el que sea sorprendido en su preparación o ejecución será expulsado de manera inmediata. Este campus, que se adherirá al manifiesto, instituyó a mediados de los noventa la Fiesta de Bienvenida para tratar de erradicarlas en la recepción del alumnado.

http://sociedad.elpais.com/sociedad/2013/09/10/actualidad/1378846920_548462.html

Injustas, vejatorias y potencialmente problemáticas

15.09.13

"Injustas, vejatorias y potencialmente problemáticas" son los calificativos que el libro NOvatadas. Comprender para actuar dedica a estas prácticas. Esta obra, fruto de la primera investigación académica sobre este fenómeno hecha en España, gracias al impulso y financiación del Consejo Nacional de Colegios Mayores Universitarios de España y Comillas, se presentó en la universidad. Leer más: De "injustas, vejatorias y potencialmente problemáticas" califica las novatadas una investigación de Comillas. "Se les pone cerco a las novatadas cuando los abusadores empiezan a saber que se toman medidas", aseguró. La Presidenta de la asociación reclamó también la implicación de los equipos de gobierno de las universidades y de los poderes públicos. "El problema de las novatadas distorsiona el juicio moral. Son un auténtico problema social", sentenció. "Las novatadas intervienen radicalmente con la finalidad formativa de un colegio mayor. Son antiformativas, incluso una patología para el crecimiento integral", afirmó Enrique Fuentes, Director del Colegio Mayor Pío XII. Para abordar este tema, explicó, es necesario establecer estrategias sinérgicas, que superen la normativa interna de los colegios y vinculen a toda la sociedad. "Los directores no podemos quedarnos solos", afirmó.

http://blogs.periodistadigital.com/comillas.php/2013/06/26/presentacion-libro-novatadas

Praxes Temáticas e a Solidariedade Forçada

09.09.13

Mais uma opinião de que o voluntarismo e a solidariedade podem ser impostas. Esta corrente tem já discípulos em diversa academias.

Fica por explicar a utilidade destes rituais, diriamos pré-medievais. E, a ser tão nobres, porque não estender aos liceus e por aí abaixo?

 

"[...] manter a praxe, limitar no tempo a praxe e tematizar a praxe. Se a praxe é importante na integração dos caloiros, então deve ser mantida e aceite por todos, situando-se dentro dos limites de urbanidade e respeito pelas opções e liberdades de cada um. Por outro lado, a atmosfera de paródia que atravessa quase todo o ano letivo, num espaço que é suposto ser de trabalho, exige a limitação temporal da praxe, jamais ultrapassando os primeiros dias de outubro. Por fim, a praxe poderia ser temática. Sem abdicar da criatividade, irreverência e espontaneidade características dos jovens, seria delicioso ver a prática de integração adotar em cada ano um desígnio reconhecido pela sociedade. Num tempo de crise, não seria de "praxar" os caloiros com um par de noites a distribuir comida pelos sem-abrigo? Ou a ajudar as crianças que têm de atravessar a rua congestionada à porta da escola? Ou mesmo a cortar a relva no campus?

É por tudo isto que ao demagógico "dura praxis, sed praxis", contraponho o criativo "utilis praxis, sed praxis".

http://www.jn.pt/opiniao/default.aspx?content_id=3408819