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Anti-Praxe

Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

Anti-Praxe

Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

Começa mal, acabará bem?

18.02.14
Juiz rejeita constituir familiares dos que morreram no Meco como assistentes
Por Mariana Oliveira
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/juiz-rejeita-por-motivos-formais-constituicao-de-assistentes-de-familiares-dos-jovens-que-morreram-no-meco-1624238
Falta de certidões de óbito, que comprovam a legitimidade das famílias, e não pagamento de uma taxa de justiça suplementar explicam a recusa.

Servirá de exemplo?

15.02.14
No final, que não será breve, veremos.

Desde sempre aqui dissemos que só quando não só os autores materiais mas também os autores morais se sentarem no banco dos réus se poderá fazer com que aqueles que "assobiam para o lado" tomem outra atitude.
Se um professor tem o dever de na sala definir regras de conduta, sob pena de o seu lugar estar em causa, não deverá um reitor ter a obrigação e ser responsabilizado por não cuidar de haver boas regras de conduta no campus?

A possibilidade de um Reitor e um Dux virem a sentar-se no banco dos réus pode alterar o panorama.
Mas no final veremos. Até lá aguarda-se justiça para a trágica morte de seis, seis!, jovens.

Pais das vítimas do Meco apresentam queixa-crime contra Lusófona e dux
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/pais-das-vitimas-do-meco-apresentam-queixacrime-contra-lusofona-e-dux-1623815

Meco: famílias das vítimas vão apresentar queixa-crime contra João Gouveia e universidade
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3687817

Pais de vítimas do Meco processam Dux e Lusófona
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3687886

Pais de jovens que morreram no Meco apresentam queixa-crime contra sobrevivente
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=685396

La policía reconstruye la tragedia de las novatadas universitarias en Portugal
Antonio Jiménez Barca 15 FEB 2014 - 20:16 CET
http://sociedad.elpais.com/sociedad/2014/02/15/actualidad/1392491813_831881.html

Por otro lado, mientras la policía investiga y reúne poco a poco pruebas, el encendido debate sobre este tipo de novatadas, muy extendidas en la universidad portuguesa, desaparece. Hace dos semanas, tanto los políticos como la prensa lusa martilleaban sobre la conveniencia o no de prohibir estas prácticas. Ahora da la impresión de que todo el mundo asume que todo vaya a seguir igual. De hecho, el próximo 21 de febrero hay una manifestación en Lisboa de apoyo a estas prácticas, que muchos defienden por considerar que, convenientemente depuradas, voluntarias y organizadas, sirven para la integración de los universitarios.

Porto não Paga a Praxantes

14.02.14

A posição lúcida e oportuna de uma grande universidade, que se soma à posição até agora solitária da U. Minho pode vir a fazer diferença.

E, mais uma vez, as pessoas certas no lugar certo fazem diferença. Aqui foram todos os conselheiros, ao aprovar a decisão por unanimidade, mas destacamos: o presidente do Conselho Geral, o anterior provedor de Justiça Alfredo José de Sousa, o antigo deputado José Pacheco Pereira e a ex-ministra Maria João Rodrigues.

Não se alteram mentalidades por decreto mas há deveres e responsabilidades que têm de ser assumidas.

Este é um bom princípio.

 

Conselho Geral da Universidade do Porto rejeita apoios financeiros a grupos ligados à praxe

Por Agência Lusa, publicado em 14 Fev 2014 - 18:23

 

O Conselho Geral da UP acrescentou afirmar “a sua responsabilidade junto de todos os estudantes na defesa da sua liberdade e dignidade em relação a qualquer atividade desta natureza incluindo o fornecimento de apoio jurídico”

 O Conselho Geral da Universidade do Porto (UP) mostrou-se hoje a favor da interdição das praxes tidas por violentas no interior da instituição e de qualquer apoio financeiro a “grupos associados a estas práticas”.

Em comunicado aprovado por unanimidade, o Conselho Geral da UP, presidido pelo anterior provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, condenou "todas as praxes que impliquem atos de violência ou coação física ou psicológica sobre outros estudantes" e entendeu “que não devem ser permitidas atividades desta natureza no interior desta Universidade assim como qualquer apoio financeiro, instalações ou qualquer outra colaboração com grupos associados a estas práticas”.

“O Conselho Geral da UP afirma não aceitar nas instalações da UP qualquer atividade que implique a diferenciação entre estudantes aderentes ou não aderentes à praxe”, referiu, ainda, aquela entidade, que integra nomes como o antigo deputado José Pacheco Pereira e a ex-ministra Maria João Rodrigues.

O Conselho Geral da UP acrescentou afirmar “a sua responsabilidade junto de todos os estudantes na defesa da sua liberdade e dignidade em relação a qualquer atividade desta natureza incluindo o fornecimento de apoio jurídico”.

O comunicado daquele órgão relembra as orientações patentes em despacho reitoral de setembro do ano passado, onde se escrevia que “todos os rituais integrados na dita praxe devem constituir momentos de divertimento, sem assumir formas inaceitáveis, atentatórias dos direitos humanos, da liberdade e da dignidade individual ou de grupo”.

“Cabe aos responsáveis pelas instituições de ensino superior intervir, de forma a não permitir que os rituais das ditas praxes académicas, em especial as aplicadas aos novos estudantes, se assumam como de rituais violentos, prepotentes ou atentatórios da liberdade e da dignidade individual”, indicava o reitor da UP, José Marques dos Santos, que determinava não serem permitidas “praxes académicas nas instalações da UP que atentem contra a dignidade, liberdade e direitos dos estudantes”.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/conselho-geral-da-universidade-porto-rejeita-apoios-financeiros-grupos-ligados

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=685369

http://www.destak.pt/artigo/187156

Temos gente, com H grande!

04.02.14

Com a devida vénia ao autor, aqui utilizada para fins não comerciais.

Cartoon de Luís Afonso (Público, 04.02.2014).

 

GENTE:

Cerca de 30 pessoas junto à Lusófona contra praxes
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3701925
Cerca de 30 pessoas concentraram-se hoje à tarde junto à Universidade Lusófona, em Lisboa, num protesto contra as praxes académicas.
Empunhando cartazes onde podem ler-se frases como "Temos direito a não ser humilhados", "Educação para uma vida de servidão" e "Integração é diferente de submissão", os participantes no protesto, em larga maioria jovens mantiveram-se em silêncio.
Este protesto serve, de acordo com uma das promotoras, como "um alerta à sociedade para um problema que existe dentro das universidades".
"Estamos contra qualquer tipo de praxe que envolva princípios de hierarquia, submissão e obediência, sem reclamação. No fundo, esse é o problema da praxe académica", afirmou Diana Luís, estudante da Universidade de Aveiro, em declarações aos jornalistas.
Convocar o protesto para a porta da Universidade Lusófona, no Campo Grande, não foi casual.
"É simbólico, pelo que se passou no Meco, que se suspeita que esteja relacionado com praxes académicas, e também para chamar a atenção para todas as vítimas que houve antes desta tragédia", referiu Diana Luís.

Diana Luís faz parte de um movimento anti-praxe estudantil formado recentemente, "para colmatar a lacuna que o Movimento Anti Tradição Académica (MATA) e os Antípodas deixaram, quando os seus elementos, naturalmente passando para a vida profissional, os deixaram cair".
No protesto de hoje participou também a deputada do Bloco de Esquerda (BE) Mariana Mortágua, em solidariedade com uma ação "que contribui para alterar esta cultura da praxe".

 

GENTINHA:

Estudantes defendem que praxes criam união e integram
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3701991&seccao=Sul
 Eram mais ou menos 18.00 quando cerca de uma centena de estudantes se concentrou na Praça do Comércio, em Lisboa, para dizer "sim" às praxes académicas. Isto, porque, garantem, ajudam à união e à integração.
Vestidos com os negros trajes académicos, cerca de uma centena de jovens de diversas universidades juntaram-se em torno da estátua equestre de D. José I. Acompanhados da viola, entoaram cânticos académicos e mostraram orgulho no ritual que, dizem, tem por fim dar as boas-vindas e ajudar a integrar os caloiros.
"Queremos demonstrar que a praxe não é algo mau. Ela proporciona um ambiente de união, sem violência ou cariz sexual", explicou aos jornalistas o estudante Frederico Campos, admitindo, no entanto, que por vezes há excessos.