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Anti-Praxe

Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

Anti-Praxe

Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

Praxe Mortal

24.04.14

O Reitor da Universidade do Minho, Prof. António Cunha, tem uma posição clara e quase solitária de condenação das praxes. Não obstante há quem contorne essas orientações e encontre formas de exercitar os rituais, por alguns ditos iniciáticos, aqui uma vez mais tragicamente fatais.

 

"António Cunha aguarda resultados do inquérito para analisar o caso, mas lembra que práticas de praxe estão há muito proibidas dentro de portas. E lembra que a instituição tem poderes muito limitados fora das suas instalações."

"A universidade tem um quadro muito claro” sobre a questão da praxe, sublinhou Cunha, numa declaração feita aos jornalistas na manhã desta quinta-feira: “Rejeitamos, condenamos e proibimos práticas que vão contra o nosso código de valores”. Mas mesmo que a UM faça “tudo o que está ao seu alcance” para impedir a realização de praxes entre os seus alunos, esta tem “uma capacidade de intervenção muito limitada fora dos seus muros”, defende o reitor.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/reitor-da-universidade-do-minho-recusa-associar-morte-de-tres-alunos-a-praxe-1633442#/0

 

Queda de muro mata três estudantes junto à Universidade do Minho
23/04/2014 - 20:24
Vítimas estariam a participar numa "guerra de cursos", uma brincadeira entre alunos, e terão subido ao muro que ruiu. Os quatro feridos já tiveram alta.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/queda-de-muro-deixa-dois-estudantes-na-universidade-do-minho-soterrados-1633391#/0

 

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Braga&Concelho=Braga&Option=Interior&content_id=3827122

Segundo contaram alunos e comerciantes da zona que assistiram, decorria uma "guerra de cursos", com os alunos de Medicina situados num terreno superior e os de Licenciatura em Engenharia Informática (LEI) em baixo. Gritavam palavras de ordem de um curso para o outro, quando os doutores de LEI, alegadamente, ordenaram aos caloiros para subir o muro e "enfrentar" os de Medicina. Foi quando o muro desabou sobre os alunos que permaneciam na parte inferior.

 

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/tres-mortos-em-queda-de-muro-na-universidade-do-minho

A queda de um muro junto à Universidade do Minho, em Braga, causou três mortos e quatro feridos.
O acidente ocorreu por volta das 19h40 numa zona residencial a cerca de 500 metros da universidade, onde habitualmente decorrem ações relacionadas com a praxe universitária.

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=104192

Segundo soube o SOL, os estudantes morreram na sequência de uma praxe a alunos do curso de Engenharia Informática da Universidade do Minho que estava a ocorrer naquele local. As praxes deste curso são conhecidas por serem das mais agressivas daquele estabelecimento de ensino.

Abril Praxes Mil

24.04.14

Final do ano lectivo e os rituais do "amouxa" perduram.

Quem sabe se não lhes serão úteis na vida futura?

 

Cantando Sérgio Godinho:

"não protestes / não desfiles / não contestes / não refiles"

 

A 23 de Abril de 2014, 22h30. Rossio, Lisboa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E se os praxantes fossem filmados?

11.04.14

Cámara oculta contra el acoso escolar
Isabel Ferrer La Haya 10 ABR 2014 - 20:47 CET

http://cultura.elpais.com/cultura/2014/04/10/television/1397154386_259312.html

Johnny de Mol, el presentador, lo califica de “intento de sacudir la conciencia de los matones para que comprueben los efectos de sus actos”.

Project P: Stop Het Pesten / Project P: Stop The Bullying

http://www.rtl.nl/project-p-stop-het-pesten/#!/304896/

Unfortunately, bullying among students is still a major problem. 15% of all high school students are routinely harassed and 800 children stay home every day because they do not dare to go to school.

In the new 'Project P: Stop The Bullying "program, starting Monday, April 28th at RTL 5, teens come into the picture that are systematically bullied. Johnny de Mol and Dennis Weening go here for a number of young people finally put an end to. In seven episodes, they take it, alternating from one another, for a young person who no longer wants to be. The target of bullying

Unique to Project P: Stop The Bullying "is that the problem is literally mapped. Gets bullied schoolboy Johnny Dennis or a backpack containing a hidden camera, because they want to know what it's like to be in their shoes. The camera records what they get for their daily choose. These images are an irrefutable proof of what is going on. It also shows how bullying can be distressing and eyes are opened to both children and teachers of secondary schools, which have to deal with every day here.

Johnny and Dennis will interview with the schools in question and want to know how they deal with bullying. For instance, a plague protocol and does it well? This is followed by a discussion with the school principal to which the images are displayed. They know that this is going on and what do they do? Finally, following a confrontation with the whole class. Because bullying is usually a group process. Everyone in the class should be aware that there will be bullied.

In "Project P: Stop The Bullying" is handled in an honest way with the hidden camera footage. Bullies never recognized it. The program shows where the bullied child has to do without wanting to nail someone. Pilloried The viewer is witness to the whole process with the aim to tackle bullying and to come. Bullies insight When it finally comes to a reconciliation between the two parties, Johnny and Dennis achieved their goal. After a few months they return to discuss the current situation.

http://www.rtl.nl/project-p-stop-het-pesten/#!/304896/nieuws/f2822918-ac41-4a3e-a814-4cc0a2cb0cf0-hoe-pakt-project-p-het-pesten-aan/

Assobiar ao Touro

06.04.14

Já anteriormente tinhamos dado conta da proibição em Faro deste triste espectáculo, com este post (25.Set.2012):

Não aos Touros! E porquê as Praxes?

http://anti-praxe.blogs.sapo.pt/25689.html

 

Por isso subscrevemos e reproduzimos o texto da petição:

Abolição das Garraiadas Académicas
Petição Pública

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT73120

 A garraiada académica é apresentada como um evento tauromáquico de convívio, gargalhadas e representação de coragem. Reunindo os estudantes da república portuguesa, ora na praça, ora na arena improvisada onde perseguem, agarram e atormentam um garraio (pequeno touro jovem) indefeso, com os cornos serrados, para divertimento dos que assistem.
Da violência inerente à garraiada resultam frequentemente lesões, fraturas e/ou crises de ansiedade que podem levar o garraio à morte.
Esconde-se por detrás do divertimento e das cervejas frescas, o abuso, e esquecem-se os fundamentos éticos em que o Instituto assenta, que ironicamente tem cursos que lidam com animais com o propósito de lhes fazer o bem.

Nos termos da Lei n.º 92/95 da Protecção dos animais, a Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 164.º, alínea d), e 169.º, n.º 3, da Constituição, o seguinte:
“1 - São proibidas todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal.
3 - São também proibidos os actos consistentes em:
e) Utilizar animais para fins didácticos, de treino, filmagens, exibições, publicidade ou actividades semelhantes, na medida em que daí resultem para eles dor ou sofrimentos consideráveis, salvo experiência científica de comprovada necessidade;”

Este movimento reivindica um ambiente académico anti violência contra todos os seres vivos. Procurando promover ao mesmo tempo o real ambiente académico de conhecimento, aprendizagem, cultura progresso e, acima de tudo, de civilidade.

É preciso isto?! Ou era melhor estarem quietos?

03.04.14

Não devia ser necessário chegar a este fórum. Muito antes as instituições de ensino podiam e deviam auto-regular-se.

E a recomendação acaba por ser um reconhecimento implícito da legitimidade das praxes, ao considerar que pode haver praxes boas (ponto 1), podendo participar nelas ou não (ponto 3).

O que acaba por, digamos, tirar o tapete a instituições que deram um passo em frente, como a U. Minho e mais algumas, poucas.

 

É caso para uma vez mais concluir, era melhor estarem quietos!


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Resolução da Assembleia da República n.º 24/2014
Recomenda ao Governo a adoção de medidas sobre a praxe académica
https://dre.pt/pdf1sdip/2014/03/05300/0199601996.pdf

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5
do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo
que:
1 — Pondere, no âmbito do grupo de trabalho criado
com as instituições de ensino superior e as associações
representativas dos estudantes, a realização de uma cam-
panha institucional de sensibilização pela “tolerância zero
à praxe violenta e abusiva”.
2 — Incentive e promova a articulação entre as várias
redes já existentes nas diferentes instituições de ensino
superior e associações académicas, de apoio e informação
aos estudantes, como são exemplo os gabinetes de psico-
logia, os gabinetes de acolhimento de novos alunos ou os
gabinetes de apoio aos estudantes, nomeadamente através
da partilha de boas práticas destes gabinetes.
3 — Desenvolva esforços para garantir que as insti-
tuições de ensino superior e as associações académicas e
de estudantes, sem prejuízo da autonomia universitária,
promovam uma ação pedagógica que defenda a liberdade
dos estudantes de escolher participar ou não na praxe e que
reforce os mecanismos de responsabilização e de denúncia
às autoridades competentes de qualquer prática violenta
e abusiva.

Aprovada em 28 de fevereiro de 2014.
A Presidente da Assembleia da República,
Maria da Assunção A. Esteves