Afinal quem foi? Ou a culpa solteira
Desta vez fez-se justiça, ficou a anterior por fazer.
Um morto, mais um médico que se "suicidou" e tudo o resto por esclarecer. Apesar de uma condenação anterior a uma indemnização, continuam por apurar os actores do homicídio.
Ante uma morte irreversível que alguma paz comece aqui, apesar da clamante justiça que fica por cumprir.
MP pede absolvição de mãe de aluno morto na praxe
Ana Cristina Pereira, 22/06/2016 - 19:34
https://www.publico.pt/sociedade/noticia/mp-pede-absolvicao-de-mae-de-aluno-morto-na-praxe-1736018
Maria de Fátima Macedo nomeou “assassinos” do filho em entrevistas há dois anos. Procuradora defende que se limitou a exercer o direito à liberdade de expressão.
Saiu esta tarde aliviada do Tribunal da Maia a mãe de Diogo Macedo, o rapaz que morreu há 14 anos na sequência de agressões sofridas numa praxe na Tuna Académica da Universidade Lusíada de Famalicão. O Ministério Público pediu a absolvição dos quatro crimes de difamação de que foi acusada por ter nomeado suspeitos.
Maria de Fátima Macedo chegou ao tribunal de braço dado com a filha — o passo lento, as mãos a tremer, uma tosse insistente. Entrou na sala depois de Olavo Almeida, o tuno que lhe pede uma indemnização de 120 mil euros.
O advogado de Olavo Almeida criticou a cobertura que a comunicação social tem dado a este caso. Falou em “exploração da dor” e em “aversão à verdade” e ao “princípio do contraditório”. Sustentou que tudo o que tem sido dito tem provocado grandes danos morais e materiais ao seu cliente. O tuno, agora com 39 anos, é pai de uma criança pequena. Anseia limpar o seu nome, como lhe terá pedido a mãe e a mulher, de quem se separou no ano passado, e poupar o filho.