Assobiar ao Touro
Já anteriormente tinhamos dado conta da proibição em Faro deste triste espectáculo, com este post (25.Set.2012):
Não aos Touros! E porquê as Praxes?
http://anti-praxe.blogs.sapo.pt/25689.html
Por isso subscrevemos e reproduzimos o texto da petição:
Abolição das Garraiadas Académicas
Petição Pública
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT73120
A garraiada académica é apresentada como um evento tauromáquico de convívio, gargalhadas e representação de coragem. Reunindo os estudantes da república portuguesa, ora na praça, ora na arena improvisada onde perseguem, agarram e atormentam um garraio (pequeno touro jovem) indefeso, com os cornos serrados, para divertimento dos que assistem.
Da violência inerente à garraiada resultam frequentemente lesões, fraturas e/ou crises de ansiedade que podem levar o garraio à morte.
Esconde-se por detrás do divertimento e das cervejas frescas, o abuso, e esquecem-se os fundamentos éticos em que o Instituto assenta, que ironicamente tem cursos que lidam com animais com o propósito de lhes fazer o bem.
Nos termos da Lei n.º 92/95 da Protecção dos animais, a Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 164.º, alínea d), e 169.º, n.º 3, da Constituição, o seguinte:
“1 - São proibidas todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal.
3 - São também proibidos os actos consistentes em:
e) Utilizar animais para fins didácticos, de treino, filmagens, exibições, publicidade ou actividades semelhantes, na medida em que daí resultem para eles dor ou sofrimentos consideráveis, salvo experiência científica de comprovada necessidade;”
Este movimento reivindica um ambiente académico anti violência contra todos os seres vivos. Procurando promover ao mesmo tempo o real ambiente académico de conhecimento, aprendizagem, cultura progresso e, acima de tudo, de civilidade.