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Anti-Praxe

Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

Anti-Praxe

Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

Praxe: Sim ou Não?

03.10.20

Das Palavras aos Actos: isto sim é integrar

06.10.16

Mais um bom exemplo. Aliás, um excelente exemplo.

Em que o desafio lançado pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, de que deve haver uma outra forma de receber e integrar os novos alunos, passa das palavras aos actos. Ele mesmo e na primeira pessoa, integrando uma excelente inciativa.

Aqui que tantas vezes damos conta de actos reprováveis, não podemos agora de nos render a este acto e elogiar claramente.

Parabéns ao Sr. Ministro e aos organizadores desta inciativa.

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O IPB vai realizar no próximo dia 8 de outubro uma atividade de receção aos novos alunos, expedição lúdico-científica ao Parque Natural de Montesinho, com os novos alunos do IPB, nacionais e estrangeiros, permitindo-lhes não só, a integração no Ensino Superior, mas também tomar contacto com a ecologia, flora, fauna e outros aspetos, cujo programa segue abaixo, que foi acolhida pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que estará connosco na visita.

A atividade pretende acolher os novos alunos, despertando desde logo o gosto pela ciência, pela cultura e pelos valores naturais da região e pela tolerância e sã convivência entre diferentes culturas. Consistirá num passeio entre a aldeia de Montesinho e França, durante o qual serão realizadas atividades científicas, aproveitando os valores naturais aí existentes, seguido de um almoço e jogos tradicionais na aldeia de França. Por fim, o regresso a Bragança.

Esta atividade contará com a presença do Sr. Ministro do Ensino Superior e Ciência e com a Srª Secretária de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza e envolverá um número aproximado de 500 pessoas, 420 dos quais alunos (100 brasileiros, 72 internacionais não brasileiros e 248 alunos portugueses). Esta iniciativa é organizada pelo IPB - Instituto Politécnico de Bragança, em colaboração com as Associações de Estudantes, Associação Académica e Centro Ciência Viva de Bragança.

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza participam nas actividades do programa.

PROGRAMA
09H00 | Expedição lúdico-científica à Serra de Montesinho
·         Saída em direcção à aldeia de Montesinho
·         Visita à aldeia – merenda e convívio
·         Visita simultânea às barragens e Lama Grande.
·         Percurso pedestre com cerca de 10 Km descendentes, da aldeia de Montesinho até à aldeia de França, com visita ao antigo viveiro das trutas.
Durante o percurso os docentes do IPB farão diversas intervenções de carácter científico e exploratório.
13h00 | Chegada a França, almoço nas instalações da junta de freguesia de França e momentos lúdico-musicais com as Tunas do IPB;
14h30 | Jogos tradicionais transmontanos (fito, chino, corrida de sacos, corrida de arcos, pião, galhofa - luta tradicional trasmontana -, …).
17h00 | Retorno a Bragança.

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Praxe alternativa com carácter científico em Montesinho quer ser exemplo para o país

Já este sábado o Ministro da Ciência e Tecnologia participou numa expedição lúdico-científica na serra de montesinho. A acção pretendeu ser uma forma diferente de integração dos novos alunos do Instituto Politécnico de Bragança, uma espécie de praxe alternativa. Acabar com a humilhação nas praxes académicas tem sido uma das bandeiras do ministro que tutela o ensino superior.

http://www.brigantia.pt/noticia/praxe-alternativa-com-caracter-cientifico-em-montesinho-quer-ser-exemplo-para-o-pais

Praxe Adequada, Bolonha Praxada!

07.04.09



Alunos avaliam docentes, promovem referendo sobre a praxe na instituição e exigem novas instalações na Escola de Mirandela

As praxes voltaram a ser debatidas pelos alunos do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) durante a celebração do Dia Nacional do Estudante, na passada terça-feira. Para tal, foi realizado um referendo com o objectivo de conhecer a opinião dos alunos sobre este tema.

«Queremos saber se são a favor ou contra para, no próximo ano, fazermos pressão na direcção do Instituto Politécnico, para que possamos continuar com as praxes», explicou o presidente da Associação Académica de Estudantes do IPB (AAE IPB), Bruno Miranda. O dirigente acredita que os resultados serão favoráveis à manutenção das práticas académicas, já que «a praxe é uma tradição e devemos mantê-la, mas como meio de integração e não de subjugação, acrescentou. A par desta iniciativa, o Código de Praxe vai ser revisto, já no próximo mês, no âmbito do Tratado de Bolonha.

Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2009-04-07

Regular a ofensa!

28.03.09

MUDANÇAS NA PRAXE DO IPB

 

O regulamento da praxe no Instituto Politécnico de Bragança vai sofrer alterações.

A revelação foi feita à Brigantia por Bruno Miranda, presidente da Associação Académica.

 

Ontem, dia do Estudante, foi realizado um referendo sobre essa matéria e, apesar de ainda não serem conhecidos os resultados, Bruno Miranda revelou que o assunto deve ser discutido numa Assembleia, dentro de um mês.

“Há muita gente contra o actual método de praxe mas muita gente a favor da praxe em sei” refere o presidente da Associação Académica.

 

Segundo ele o objectivo deste referendo “é dar mais força para que nos próximo anos possamos continuar com a praxe”. Nessa altura, as actividades já deverão reger-se por um novo regulamento porque “queremos rever o actual método de praxe que vai ser discutido daqui a um mês em assembleia” afirma Bruno Miranda.

 

 

 

Escrito por Rádio Brigantia

 

http://www.brigantia.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=1889&Itemid=43

Solidariedade Praxada

24.10.08

Solidariedade praxada, solidariedade forçada, solidariedade humilhada...

 

 Remetemos para o comentário à notícia publicada em post anterior (sobre este tipo de solidariedade forçada), acrescentado que esta é uma forma expedita de vilipendiar um gesto nobre, solidário e voluntário.

Ainda não entendemos bem se a ideia é lavar a imagem negra das praxes, com um único gesto, para nos restantes dias (semanas... ) terem carta branca para o rastejar no lameiro...

 

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Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária promove «praxe comunitária»

A Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Bragança vai promover uma praxe diferente, hoje. Além do tradicional objectivo de integração dos novos alunos, a «praxe comunitária» pretende levar a cabo uma recolha de bens, que depois serão entregues a instituições de solidariedade social.

 Norberto Leite, presidente da Associação de Estudantes adianta que \"a recolha vai tentar abranger toda a cidade de Bragança, mas o primeiro objectivo vão ser as áreas próximas da Escola Superior Agrária e o centro histórico da cidade\".

RC, 2008-10-22

http://www.diariodetrasosmontes.com/index.php3

Solidariedade Forçada!

23.10.08

Há uma tentativa, espero que não conseguida, de lavar e legitimar as praxes. Esta ideia, de solidariedade forçada ("Uma acção, em forma de praxe,") não é inédita da academia de Bragança. Os ex.mos ditos veteranos, auto-denominados durante os rituais engenheiros ou doutores ainda sem o serem, poderiam dar o exemplo e mostrar a sua autêntica genuinidade solidária. "Vejam, caros novos alunos, aqui nós somos solidários. No próximo ano repitam o nosso exemplo".

Agora, estas ideias luminosas dispensam-se. Tenham a caução de quem tiverem.
Haverá outro nome para este acto que não seja praxe (solidária) forçada?
Será possível ser solidário à força?
O que pelos vistos é possível é manter as imaculadas praxes com a caução dos mais incautos e de muitos outros iliteratos. É pena...
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Caloiros do IPB ao lado de Rosa Mota em corrida solidária

Cerca de mil estudantes do Instituto Politécnico de Bragança participaram ontem à noite numa corrida solidária que contou com a participação da campeã olímpica de maratona, Rosa Mota.

 

Uma acção, em forma de praxe, que marcou o inicio da semana do caloiro do IPB.

As inscrições eram feitas em forma de donativos alimentares que vão reverter a favor de instituições particulares de solidariedade social da cidade de Bragança.

Bruno Miranda, o presidente da Associação Académica do IPB, explica o objectivo que o objectivo desta corrida passa por “acariciar e dar mais apoio às instituições de Bragança”.

Já os donativos recolhidos vão ser entregues a instituições como o Patronato, a Igreja dos Santos Mártires, APADI, obra do Padre Miguel, entre outros.

 

Rosa Mota que marcou presença, considerou a iniciativa um exemplo de solidariedade e um incentivo aos jovens para praticarem desporto. “Espero que esta caminhada seja um incentivo para eles para continuarem afazer exercício no seu dia a dia”, disse ao mesmo tempo que sublinhava que “quando estamos a fazer uma acção desportiva a pensar nos outros ainda dá mais gozo fazer desporto”.

 

Os caloiros que ontem correram nesta praxe salientaram a vertente solidária da iniciativa. “Somos boas pessoas e queremos, acima de tudo, ajudar”, diziam. “Trouxemos roupa e leite”, exemplificavam alguns alunos.

 

No entanto também participaram nesta corrida cidadãos que acabaram por ficar com outra ideia do que são as praxes. “Ao contrário que se pensa das praxes acho que foi uma ideia muito boa, ficámos com outra ideia”, revelou uma participante à Brigantia.

 

[...]

 

Rádio Brigantia  www.brigantia.pt

Última actualização: 23-10-2008 08:59

http://www.brigantia.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=1132&Itemid=43

 

Mural na FMDUL - Publicado no blog do M.A.T.A.

IPB Condena

05.06.08

 

IPB alerta estudantes para praxes humilhantes

 

O Instituto Politécnico de Bragança não se quer ver envolvido em casos de tribunal por causa das praxes.

Para tal, está a sensibilizar os estudantes para a necessidade de encarar as praxes académicas como actos de integração na comunidade estudantil.

 

Esta posição surge na sequência das recentes declarações do Ministro do Ensino Superior, em que Mariano Gago afirmava que iria encaminhar para o Ministério Público todos os casos de abusos nas praxes.

Além disso também quer responsabilizar as instituições de ensino superior que não actuem sobre esses casos.

 Por isso, todos os estudantes receberam um e-mail da direcção da instituição a alertar para a situação pedindo aos alunos que “não deixem o IPB ficar mal visto”. “Com esse mail procuramos informar os alunos desta posição do Governo e sensibilizá-los para haver uma postura mais correcta durante asa praxes de forma que seja um momento integrador para os novos alunos”, afirma o presidente do IPB. Sobrinho Teixeira não quer que o politécnico venha a ser tristes notícias de jornal ou casos de tribunal.Por isso, pede aos estudantes para evitar praxes humilhantes e que elas sirvam antes para a integração dos novos alunos. “As praxes violentas ou susceptíveis de humilhação que são atitudes ordinárias, traduzem-se numa falta de imaginação de quem as pratica”, considera. Perante as palavras do ministro do ensino superior, o IPB sente-se obrigado a alertar os estudantes para a necessidade de haver uma atitude pró-activa durante as praxes.

Última actualização: 05-06-2008 07:22

 http://www.brigantia.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=490&Itemid=2

Cidade Livre de Praxes

05.10.07

... e pragas!

 

http://jpesperanca.blogspot.com/2007/10/tempo-de-praxe.html?showComment=1192412940000

 

Caro J.P.,
Esta é uma contestação por demais silenciada.
Em 2005 o I P Bragança tinha eleições para Presidente, e eu lancei o desafio no mail geral@ipb para que se marcasse a diferença, criando um cidade livre de praxes.
À "provocação" responderam apenas Prof. Doutores, pedagogos. E, pelos comentários, vá lá saber-se em que manuais de Pedagogia encontram eles a recomendação para tais práticas...
Transcrevo, abaixo, o que então publiquei no meu Blog. É longo.
Corta por onde quiseres.
Boas escritas,
A.A.
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Segunda-feira, Novembro 28, 2005
REFLEXÃO
“Quando fizermos uma reflexão sobre o nosso séc. XX, não nos parecerão muito graves os feitos dos malvados, mas sim o escandaloso silêncio das pessoas boas”.
Martin Luther King
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O tribunal de Santarém promete julgar os praxadores da Escola Agrária da mesma cidade. Usando as palavras do jornal onde foi publicada a notícia, trata-se de um “acórdão inédito”. (JN, 22.Nov.05)
Desejamos que se repitam, decisões destas.
# posted by indigena @ 8:13 AM

Segunda-feira, Novembro 14, 2005
CIDADE LIVRE DE PRAXES
“Aquel que no quiso
Recurrir al recurso del silencio
Cuando ya no quedaban palabras por aquí”.
J.M. Caballero Bonald, poeta infractor

Porque o “exemplo”, das inextinguíveis praxes, ocorreu no IPBragança (podia ter sido em Faro), resolvi lançar a provocação, num mail-list geral@.
Os únicos dois intervenientes que reagiram à provocação (o IPB têm cerca de 300 docentes) são professores na ESEducação. O primeiro deles é também colunista num jornal regional. E a sua “força” de intervenção terá inibido os demais.
Nesta troca de mails, ficou por lhes perguntar a referência do manual de pedagogia que recomenda tais práticas.
Transcrevo as intervenções, para perceber por que caminhos andam os nossos pedagogos, e não só!
………………………………
EU:
Amanhã, na RTP2, às 22H35, no "Diga Lá Excelência", o Ministro Mariano Gago fala de Bragança... Infelizmente... como poderão ouvir. O tema: as praxes!
Seria interessante ouvir, no debate público desta segunda-feira às 17H, a opinião dos 3 candidatos à presidência do IPB sobre estas práticas degradantes e primitivas.
Eu sugiro, para pôr Bragança no mapa, que passe a ser declarada "CIDADE LIVRE DE PRAXES". Talvez assim possamos marcar a diferença...
[A entrevista ocorreu dia 6. Nov. e foi transcrita no jornal Público do dia 7]
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Primeiro interveniente:
«« Secundando A.A., é importante reflectir sobre as praxes e sobre o que elas podem e devem ser. É evidente que os três candidatos devem pronunciar-se sobre o tema mas chamo a atenção para o facto de que o Ministro não disse onde se tinha passado o problema: Bragança, Mirandela, Macedo de Cavaleiros ou Miranda do Douro são cidades com ensino superior. O Ministro só disse
em Bragança. Eu entendi Distrito de. Veremos então hoje, às 22h35, o que diz mais o Ministro.
(…) nem todas são práticas neofascistas e neonazis. (…)
As praxes, se conduzidas por pessoas idóneas e boas, podem ser óptimos processos de integração social. [sublinhado meu] »»

………………………
Segundo interveniente:
«« Ainda bem que alguém se lembrou de falar na entrevista do Ministro, pois, assim, mais gente teve, certamente, o cuidado de a ouvir. Creio que, no que respeita ao problema das praxes, o essencial já foi dito pelo anterior interveniente. Para lá de uma posição preventiva e reeducativa, trata-se, como disse o Ministro, de cumprir e fazer cumprir a lei e estimular a coragem dos «iniciados» a denunciarem as situações abusivas. »»
………………………………..
EU, de novo:
(…) não vale a pena alimentar diálogos de fórum a três. Percebe-se a incomodidade deste assunto, até quando o programa foi anunciado na véspera dizendo apenas “Ministro Mariano Gago critica as praxes”. Também porque não poderei assistir ao debate. E porque sei que uma só vontade, do candidato vencedor, não será suficiente para a mudança, perante o imobilismo dos demais. Há muito mais a dizer certamente sobre as praxes, em outra oportunidade. Contraponho só ao discurso maioritário as palavras de
Eduardo Prado Coelho, Ana Sá Lopes, José Pacheco Pereira, Inês Pedrosa, Graça Franco, Rodrigo Guedes de Carvalho, Manuel António Pina, entre outros. Podem ser lidas em
http://adsl.tvtel.pt/antipodas/cronicas.htm

Aos candidatos, bom debate!

# posted by indigena @ 8:53 PM