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Anti-Praxe

Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

Anti-Praxe

Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

Uma no Cravo, outra na Ferradura

06.01.25

Juízas ilibam militares da Força Aérea por praxe em Maceda
5 Janeiro, 2025

Força Aérea aplicou pena disciplinar e Ministério Público acusou de crime de abuso de autoridade cabos de base em Ovar. Juízas do Porto absolveram arguidos.

https://www.jn.pt/7557679444/tribunal-iliba-militares-expulsos-pela-forca-aerea-por-praxarem-subalternos/

https://www.ovarnews.pt/juizas-ilibam-militares-da-forca-aerea-por-praxe-em-maceda/

 

 

Tergiversações

06.11.24

Advogado de militar da Força Aérea acusado de praxes violentas tenta afastar juízas do processo
05 novembro, 2024
https://www.jn.pt/5210404414/advogado-de-militar-da-forca-aerea-acusado-de-praxes-violentas-tenta-afastar-juizas-do-processo/


Suspenso julgamento de 10 militares da Força Aérea acusados de praxes violentas
Defesa de um dos arguidos pediu afastamento do coletivo de juízes

https://www.diariocoimbra.pt/2024/11/05/suspenso-julgamento-de-10-militares-da-forca-aerea-acusados-de-praxes-violentas/

Meco 10 Anos

15.12.23

O advogado das famílias das vítimas da tragédia da praia do Meco, ocorrida há 10 anos, aguarda a decisão sobre o recurso aceite pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) a qualquer momento, ressalvando, contudo, que "não há nenhum prazo legal" (...) defendendo que as universidades não podem lavar as mãos das praxes que vão permitindo, sem nada fazerem para as impedir.

 

As quatro raparigas e os dois rapazes que morreram na praia do Meco faziam parte de um grupo de sete alunos que, no âmbito das atividades da comissão de praxes da Universidade Lusófona, estava a passar o fim de semana numa casa alugada.

https://www.jn.pt/297614335/familias-de-jovens-que-morreram-no-meco-ha-10-anos-aguardam-decisao-sobre-recurso/

Praxe: caso de polícia

13.10.23

Aqui ao lado, em Madrid, as praxes (novatadas) são tratadas com intervenção da Polícia Municipal, Polícia Judiciária e encaminhadas para o Ministério Público, para os intervenientes serem julgados em tribunal.

E nós por cá?

Tudo bem, seguindo a morna indiferença.

Polícia investiga praxes humilhantes em Madrid, Espanha

https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2417761/policia-investiga-praxes-humilhantes-em-madrid-ha-sete-suspeitos

 

https://www.jn.pt/212554273/estudantes-obrigadas-a-comer-peixe-cru-e-biscoitos-de-cao-em-praxe-violenta/

 

 

As Vacas não, os Caloiros sim

17.09.23

Vacas não, praxes sim???

A praxe com animais tem vindo, e bem, a ser interditada, a bem do bem estar animal. Falta incluir o bem estar dos demais racionais, que pela primeira vez entram no Ensino dito Superior.

No caso, do bem estar animal, o Instituto Superior (de Agronomia) não toma uma atitude inferior.

 

"Cancelada "vacada" no instituto de Agronomia após recomendação do provedor do animal de Lisboa"
https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/cancelada-vacada-no-instituto-de-agronomia-apos-recomendacao-do-provedor-do-animal-de-lisboa-17030048.html

 

"Afinal não há "Vacada" no Instituto Superior de Agronomia"

https://www.jn.pt/4526559642/afinal-nao-ha-vacada-no-instituto-superior-de-agronomia/

De Leiria, um exemplo superior

05.10.22

Se os dirigentes do (dito) ensino superior tivessem a forma expedita de actuar similar à dos dos dirigentes da Associação Desportiva, Cultural e Recreativa do Bairro dos Anjos, em Leiria, já as práticas de humilhação superiormente aceites tinham sido extintas.

Mas quando se sobe na hierarquia é uma desgraça, de que é exemplo a postura do Presidente da Federação Portuguesa de Natação (à data António José Silva).

A bem da Natação, a bem da Nação, deveria ser também irradiado.

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Três treinadores sancionados

Os três treinadores envolvidos foram sancionados pelo clube.

A João Paulo Fróis, o coordenador da natação de competição, foi instaurado um processo disciplinar, além de ter sido despedido com justa causa, sendo, por isso, suspenso do trabalho.

Pedro Silva, o treinador do escalão infantil, que também ia na viagem foi alvo de um processo disciplinar.

Filipe Gomes, que entretanto “se despediu do clube e formou o Clube Náutico de Leiria” e terá sido “quem transportou a máquina de rapar o cabelo e executou a praxe”, poderá também ser alvo de um processo-crime, dado que o clube já entregou o caso a um advogado para abrir o processo, dado que “ele executa uma coisa com a qual o clube não pactua”.

Praxes são comuns na natação

O presidente da Federação Portuguesa de Natação [António José Silva] admite que a praxe é habitual como “aceitação no grupo de trabalho” e “não vê mal que isso aconteça”.

https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2022/10/03/nadador-nao-aceitou-rapar-cabelo-em-praxe-pais-ouvidos-hoje-em-tribunal/302117/

https://www.jn.pt/justica/pais-de-jovem-nadador-denunciam-treinadores-por-humilhacao-publica-15198193.html

https://sic.pt/programas/casafeliz/adolescente-castigado-por-recusar-praxe-em-clube-de-natacao/

 

 

A Praxe é Eterna?

27.09.18

A tradição da praxe, censurada pelo ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, continua a resistir aos novos tempos.

https://www.jn.pt/nacional/interior/ninguem-para-as-praxes-no-ensino-superior-9908224.html

Os reitores lançam avisos e assinam despachos contra práticas de "discriminação", as universidades e faculdades desdobram-se em programas alternativos de integração aos novos alunos e até as federações e associações académicas promovem atividades que dizem ser "para todos". Mas a praxe resiste.

 

A praxe como estupidez tolerada
Por Edgardo Pacheco|28.09.18

É chocante como a sociedade tolera a violência de uns tontos de capa e batina
https://www.cmjornal.pt/opiniao/colunistas/edgardo-pacheco/detalhe/a-praxe-como-estupidez-tolerada?ref=opiniao_outras

 

BE denuncia praxe “humilhante” em Évora

Samuel Silva, 28 de Setembro de 2018

https://www.publico.pt/2018/09/28/sociedade/noticia/be-denuncia-praxe-humilhante-em-evora-1845521
Estudante recém-entrado na universidade foi obrigado a ajoelhar-se sobre as próprias mãos e a colocar a cabeça no chão sobre um monte de farinha.

 

 Em Azurém, na Quintã, há moradores que não se conformam com a frequência com que os estudantes usam o parque para a realização de acções de praxe académica. Uma ocupação que por esta altura do ano é diária. Algo que desagrada a moradores.

Delfim Teixeira sublinha que a presença dos estudantes inibe e afasta as famílias do parque por força de algumas práticas de praxe, nomeadamente o recurso a linguagem imprópria para locais frequentados por crianças.

Não se conformando com a situação , o mesmo morador lamenta a posição da Junta de Freguesia de Azurém a quem deu conhecimento da situação.

https://www.guimaraesdigital.com/index.php/informacao/sociedade/50964-video-moradores-da-quinta-inconformados-com-praxe-cz

 

As praxes académicas e os seus malefícios

por Eduardo Varandas 27/09/2018
https://www.avozdetrasosmontes.pt/noticia/19349
grupos de estudantes, de ambos os sexos, de capa e batina, a praticarem os mais absurdos atos animalescos, em diversos pontos da capital, sem nexo ou qualquer grau de razoabilidade.

Na realidade não se entende muito bem que haja alguém a querer justificar tal prática com o estafado argumento de isso facilitar a integração dos novos estudantes na vida académica e de fazer parte da tradição.

Na América não se brinca!

12.10.17


Dez alunos detidos na sequência de morte em praxe com álcool
https://www.jn.pt/mundo/interior/dez-detidos-na-sequencia-de-morte-em-praxe-com-alcool-8837012.html
Dez alunos e antigos alunos da Universidade do Estado do Luisiana, nos EUA, foram detidos, na quarta-feira, por causa da morte de um jovem de 18 anos. O caloiro morreu, em setembro, depois de ficar intoxicado durante uma praxe numa residência universitária.
Um dos alunos, Matthew Naquin, enfrenta a acusação de homicídio negligente, juntamente com uma acusação de delito menor relacionado com a praxe. Os outros nove terão de responder por acusações de violência durante a praxe, esclareceu, ao "The New York Times", fonte da polícia daquele estabelecimento universitário.

Segundo as leis do Luisiana, qualquer estudante envolvido em praxes deve ser expulso da universidade.

Praxes Temáticas e a Solidariedade Forçada

09.09.13

Mais uma opinião de que o voluntarismo e a solidariedade podem ser impostas. Esta corrente tem já discípulos em diversa academias.

Fica por explicar a utilidade destes rituais, diriamos pré-medievais. E, a ser tão nobres, porque não estender aos liceus e por aí abaixo?

 

"[...] manter a praxe, limitar no tempo a praxe e tematizar a praxe. Se a praxe é importante na integração dos caloiros, então deve ser mantida e aceite por todos, situando-se dentro dos limites de urbanidade e respeito pelas opções e liberdades de cada um. Por outro lado, a atmosfera de paródia que atravessa quase todo o ano letivo, num espaço que é suposto ser de trabalho, exige a limitação temporal da praxe, jamais ultrapassando os primeiros dias de outubro. Por fim, a praxe poderia ser temática. Sem abdicar da criatividade, irreverência e espontaneidade características dos jovens, seria delicioso ver a prática de integração adotar em cada ano um desígnio reconhecido pela sociedade. Num tempo de crise, não seria de "praxar" os caloiros com um par de noites a distribuir comida pelos sem-abrigo? Ou a ajudar as crianças que têm de atravessar a rua congestionada à porta da escola? Ou mesmo a cortar a relva no campus?

É por tudo isto que ao demagógico "dura praxis, sed praxis", contraponho o criativo "utilis praxis, sed praxis".

http://www.jn.pt/opiniao/default.aspx?content_id=3408819

Praxe Letal

11.05.13

"[...] Iria reencontrar as praxes académicas muito mais tarde, com inesperada pujança e agressividade, quando regressei à Universidade como professor. À parte algum episódio de esporádico bom humor, é profundamente degradante o espetáculo das "praxes" exibidas nos espaços públicos das nossas universidades. Ao longo de todo o ano letivo os lugares de recreio e lazer são infetados pelos "praxistas", em uniformes negros, que conduzem os colegas do primeiro ano como se fossem rebanhos, em marchas e formaturas de paródia marcial, ridiculamente vestidos, com os rostos pintados, contorcidos em posições obscenas, coagidos a posturas humilhantes, obrigados a demonstrações de obediência canina aos sinais de comando dos seus rústicos pastores.

Não bastam os esforços concertados das autoridades universitárias e das associações de estudantes. A retórica sobre o "livre consentimento" dos "caloiros" esconde a natureza compulsiva e degradante destes simulacros de tribalismo iniciático bem identificado e caracterizado pelos antropólogos nas sociedades primitivas, a par das amputações e do canibalismo rituais. É preciso que esses jovens irresponsáveis e os adultos que os incentivam percebam que nenhum cidadão decente, nenhuma pessoa que se preze, pode aceitar que a missão da Universidade se degrade ao ponto de tolerar esta barbárie. O Diogo Macedo era um belo jovem de 22 anos quando foi cobardemente assassinado nesse ano distante de 2001. Um silêncio cúmplice esconderia para sempre os autores do brutal espancamento que levou o Diogo à morte. É demasiado tarde. Repetimos, com Fernando Pessoa: "Tão jovem! Que jovem era! / (Agora que idade tem?) /(...) "(Malhas que o Império tece!) / Jaz morto, e apodrece, / O menino da sua mãe".

http://www.jn.pt/opiniao/default.aspx?content_id=3211096&opiniao=Pedro%20Bacelar%20de%20Vasconcelos

Praxa (quase) Mata

31.10.08

Aluno sofre uma ruptura de aneurisma após praxe

HELENA SILVA

Um aluno da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria sofreu a ruptura de um aneurisma cerebral, depois de uma praxe académica. A escola pondera a abertura de um processo de averiguação.  Apesar dos receios da família, não está provada relação directa entre o incidente e o ritual.

Luís (nome fictício) tem 18 anos e é aluno do primeiro ano do curso de Engenharia Electrónica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Politécnico de Leiria. Na passado dia 22, o jovem participou nas actividades de recepção ao caloiro - um desfile pelas ruas e o "baptismo", num jardim da cidade. Começou a queixar-se de fortes dores na cabeça e vómitos, acabando por ser transportado ao Hospital de Santo André, naquela cidade.

Fonte daquela unidade explicou que o aluno deu ali entrada, cerca das 21 horas, "com referência, pela pessoa que o acompanhava, de consumo elevado de bebidas alcoólicas". Permaneceu internado até à manhã do dia seguinte. Segundo o hospital não apresentava qualquer queixa nessa altura.

Mas a mãe do jovem contou ao JN que "as dores não passaram e foram-se intensificando".

Por isso, no sábado, voltou ao hospital. Foi-lhe diagnosticada, então, uma hemorragia intracraniana resultante da ruptura de um aneurisma cerebral (ver caixa), tendo sido transportado ao serviço de neurocirurgia do Centro Hospitalar de Coimbra, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica, na última terça-feira, que se prolongou por mais de sete horas. Permanece internado.

A mãe explica que, até sábado, ninguém sabia que o jovem tinha um aneurisma. E mostra-se convencida de que as actividades realizadas durante a praxe académica "poderão ter contribuído" para a ruptura.

"É certo que a ruptura de um aneurisma pode acontecer em qualquer circunstância, mas o que os alunos são sujeitos nas praxes - os pinotes, os banhos de água fria - podem provocar danos a quem tenha problemas de saúde, mesmo que não saiba". Por isso, adverte os outros pais para que, sempre que possível, "evitem que os filhos andem nestas coisas".

Carlos Neves, responsável da ESTG, afirmou ao JN que a escola está a ponderar abrir um processo de averiguação para apurar o que se passou naquela praxe. Ontem, o responsável ouviu os familiares do aluno, a Comissão de Praxes da escola e outros jovens que participaram nas actividades.

"Por aquilo que nos foi dito até agora, não se terá passado nada de anormal, mas estamos a averiguar se haverá uma relação directa entre a praxe e o acidente", afirmou.

 

[Estes actos dentro de instituições de ensino/educação são normais?!!]

 

Carlos Neves sublinhou que, apesar dessas actividades serem externas à escola, os responsáveis da ESTG procuram "controlar e observar", de forma a evitar eventuais excessos.

Rita Genésio, da Comissão de Praxes, contou que na véspera da praxe (terça-feira à noite), Luís terá assistido a dois concertos, integrados no programa de recepção ao caloiro. "Não terá dormido nessa noite e, quando iniciou as actividades, devia estar muito cansado", afirmou, assegurando que no dia de praxe "não houve excessos".

http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1036366

 

Jovem de Leiria operado na sequência de praxe

Mais um caso de praxes violentas

Um jovem de 18 anos, estudante na Escola Superior de Tecnologia e Gestão

(ESTG) de Leiria, foi operado na terça-feira a um aneurisma cerebral,que rebentou na quarta-feira anterior alegadamente depois de sido praxado.

O aluno saiu na quarta-feira dos cuidados intensivos do Hospital dos

Covões, em Coimbra, onde ainda se encontra internado, mas a evolução do seu estado de saúde é favorável. Fátima Monteiro, 46 anos, diz que

sentiu uma “grande alegria” quando viu ontem o seu filho a caminhar com o apoio de uma enfermeira, apenas três dias depois de ter sido submetido

a uma intervenção cirúrgica “perigosíssima”, que teve a duração de sete

horas. O aneurisma estava alojado atrás do olho esquerdo, mas a mãe do jovem garante que não ficou com a visão afectada. O aneurisma cerebral

rebentou depois de Ricardo ter sido submetido à cerimónia de “baptismo”

na Fonte Luminosa, em Leiria, onde lhe mergulharam a cabeça em água

fria. Fátima Monteiro conta que o filho “gritava agarrado à cabeça” devido à

intensidade das dores, associadas a febre e a vómitos. Depois de várias

deslocações ao hospital, exames suplementares de diagnóstico detectaram

um aneurisma já na madrugada de domingo, ao qual foi operado dois

dias depois em Coimbra. “Foi um mês inteiro de brincadeira.

Só faziam parvoíces. Mas o Ricardo adorou as praxes. Parecia um tolo”,

conta a mãe. O presidente da ESTG, Carlos Neves, considera a “situação

infeliz”, mas defende que foi uma coincidência o aneurisma ter rebentado naquele dia.

www.publico.pt    31 de Outubro de 2008