O Direito dos Atávicos
"Ano após ano (...) um bando de imberbes vestem-se de negro e, com o pretexto de cumprir uma suposta tradição académica, inundam a cidade em locais que presumem ser emblemáticos, impondo a sua crueldade atávica aos recém-chegados (...) os elucida pela sua prática de praxe, a serem obedientes e servis, humilhados e desconsiderados como seres humanos, a tratarem uns fedelhos de cabeças ocas como doutores e doutoras, finalmente a perpetuarem orgulhosamente a sua condição de escravos pelo receio de ser livre e desobedecer aos incompetentes.
Perante este degradante espetáculo público, o silêncio das entidades públicas e de quem deveria ser garante do cumprimento dos direitos de cidadania é ensurdecedor e demonstra tibieza."
Ano após ano as práticas de praxe vão configurando qualquer coisa muito próxima de um crime público
João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO