Lei n.º 62/2007, art. 75.º n.º 4 b) - Constituem infracção disciplinar dos estudantes: A prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas».

05
Out 22

Se os dirigentes do (dito) ensino superior tivessem a forma expedita de actuar similar à dos dos dirigentes da Associação Desportiva, Cultural e Recreativa do Bairro dos Anjos, em Leiria, já as práticas de humilhação superiormente aceites tinham sido extintas.

Mas quando se sobe na hierarquia é uma desgraça, de que é exemplo a postura do Presidente da Federação Portuguesa de Natação (à data António José Silva).

A bem da Natação, a bem da Nação, deveria ser também irradiado.

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Três treinadores sancionados

Os três treinadores envolvidos foram sancionados pelo clube.

A João Paulo Fróis, o coordenador da natação de competição, foi instaurado um processo disciplinar, além de ter sido despedido com justa causa, sendo, por isso, suspenso do trabalho.

Pedro Silva, o treinador do escalão infantil, que também ia na viagem foi alvo de um processo disciplinar.

Filipe Gomes, que entretanto “se despediu do clube e formou o Clube Náutico de Leiria” e terá sido “quem transportou a máquina de rapar o cabelo e executou a praxe”, poderá também ser alvo de um processo-crime, dado que o clube já entregou o caso a um advogado para abrir o processo, dado que “ele executa uma coisa com a qual o clube não pactua”.

Praxes são comuns na natação

O presidente da Federação Portuguesa de Natação [António José Silva] admite que a praxe é habitual como “aceitação no grupo de trabalho” e “não vê mal que isso aconteça”.

https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2022/10/03/nadador-nao-aceitou-rapar-cabelo-em-praxe-pais-ouvidos-hoje-em-tribunal/302117/

https://www.jn.pt/justica/pais-de-jovem-nadador-denunciam-treinadores-por-humilhacao-publica-15198193.html

https://sic.pt/programas/casafeliz/adolescente-castigado-por-recusar-praxe-em-clube-de-natacao/

 

 

publicado por contracorrente às 02:52

11
Set 17

O combate contra práticas humilhantes como as praxes tem de continuar
10.09.2017 às 0h01
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-09-09-O-combate-contra-praticas-humilhantes-como-as-praxes-tem-de-continuar

O Ministro do Ensino Superior lembra a iniciativa em curso "exarp - dar a volta à praxe", que pretende incentivar o recurso a actividades alternativas de integração dos novos estudantes

O Ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, tem sido uma das vozes mais críticas contra os abusos praticados nas praxes do ensino superior e, em declarações ao Expresso, diz que poderão "sempre contar" com a sua ajuda no "combate contínuo e sistemático que tem de ser feito em relação a práticas humilhantes como as praxes".


Ministério lança iniciativa para “dar a volta à praxe”
https://www.publico.pt/2017/09/10/sociedade/noticia/ministerio-lanca-iniciativa-para-dar-a-volta-a-praxe-1784936
Direcção-Geral do Ensino Superior promove um site onde é possível encontrar as actividades alternativas à praxe em cada instituição de ensino. Contra as "manifestações de abuso, humilhação e subserviência".

O Ministério da Ciência e Ensino Superior quer “dar a volta à praxe”. E para isso a Direcção-Geral do Ensino Superior criou uma plataforma que pode ser acedida em www.exarp.pt

 

Não se pode arredar pé do combate às praxes"
15 set, 2017 - 19:49 • Rosário Silva

http://rr.sapo.pt/noticia/93410/manuel_heitor_nao_se_pode_arredar_pe_do_combate_as_praxes

Governante defende “processos positivos de integração pela cultura, pelo desporto, por práticas que identificam o ensino superior como espaço de tolerância e de diálogo aberto”.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior quer fazer das praxes académicas uma “rotina” positiva da integração dos estudantes.


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“Quando fizermos uma reflexão sobre o nosso séc. XX, não nos parecerão muito graves os feitos dos malvados, mas sim o escandaloso silêncio das pessoas boas." Martin Luther King "O mal não deve ser imputado apenas àqueles que o praticam, mas também àqueles que poderiam tê-lo evitado e não o fizeram." Tucídedes, historiador grego (460 a.c. - 396 a.c.)
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