Voz de Alcaide
Que adianta o Ministro e o Reitor terem uma posição clara sobre o tema?
Pelos vistos pouco, segundo o re-candidato à AAUM, que faz orelhas de mouco.
O seu programa é claro, a praxe será para continuar. Sem precisar de explicar como a humilhação integra.
Bruno Alcaide é o atual presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e é novamente candidato à presidência pela Lista A.
“A AAUM continuará a defender a praxe como processo de integração”
Alcaide é categórico: “A AAUM discorda do que diz o governo sobre a praxe”. O atual dirigente admite, porém, “alguns abusos que vão acontecendo no dia-a-dia”, mas garante que está em diálogo com quem lidera “essas iniciativas” para que os colegas sejam tratados com “o maior respeito possível”. Dessa forma, conclui, “as pessoas estarão na praxe porque querem, gostam e se associam à praxe sem que os obriguem ou influenciem”.
Questionado sobre uma transferência de 625,22 euros para o “Cabido de Cardeais”, um organismo informal ligado a atividades praxísticas, o candidato defende-se dizendo que essa verba surge na sequência da organização conjunta de várias atividades, como “O Tricórnio Vai…” e o “Caloiro de Molho”. “Esses 600 euros são complemente enquadráveis na missão que cabe à Associação Académica”, remata.